Saturday, April 26, 2008

o pendurado, o enforcado

Estou no Lasar Segall
é sábado e estou vendo uma apresentação de uma gravadora no atelier livre de gravura,
qualquer nota, o trabalho dela é até bem legal.
me ocorre a gravura que tenho feito
as gravuras que já fiz,
de como a gravura é laboriosa e ao mesmo tempo a displicência com que sempre tratei, trabalhei, guardei, pensei
a primeira gravura que estou fazendo de pois de muito tempo é uma carta de baralho, de tarô, o enforcado
símbolo da suspensão, do interrompimento, da sujeição, da dependência
no méio da apresentação da moça me ocorre
"tudo que faço é lixo, tudo que faço não vale ser lembrado..."
essa frase se cabe tanto na memória negligenciada da gravura como rodapé para o vídeo Orgulho de Ser Nordestino.
acho que isso ainda vai passear por mim

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