como vou aprender a ler?
fui com pati passear
segunda, sempre tem alguma coisa fechada
legal é usar a moto
saimos depois do almoço, paramentei minha bolsa com penduricalhos, o mosquetão quarda as chaves, a bolsinha o celular, dentro da bolsa querendo criar confusão, uma banana, um yakut, uma água e um iogurte.
como vou falar do que não tenho aqui?
depois da primeira frustração buscamos uma memória,
um passeio tímido com algumas árvores,
uma pouco de sentado, fotos, e vazios
fomos adiante, e passamos por uma represa.
as represas redimem são paulo, o sol estava forte mas não cáustico.
passeamos por estrada de terra, fomos longe, ao todo cem kilômetros.
na represa paramos a beira dágua
depois de cairmos da moto tentando subir numa ladeira de mato e lama que ia dar num nada
não comi banana, não ofereci derivados de leite.
a luz estava linda, ventava, mas era agradável.
passamos algum tempo ali, num cenário muito pouco romântico,
o reflexo da luz nas ondulações do reservatório davam razão a aquela distância,
uma árvore destruída por um ráio, e um cenário desolador de desrespeito com a beira do lago, bacias de barro ofertadas abandonadas perdidas, restos de velas de todas as cores, pixações de amor.
pensei que a árvore, o ráio, as oferendas se pertenciam
ela lê e eu dirijo a moto
ela também dirije a moto
como vou aprender a ler?
em casa me lembro da madrugada da segunda a tv pelas costa falava de narciso e eco.
alí encenamos perfeitamente, me lembro de ter me sentido ameaçado pela promeça que o ráio fazia a exitência, ali eu escapei de virar pedra.
e voltei pra casa, gostaria de ter dormido no meio do mato, mas estalamos os dedos e tomamos uma cerveja, contei de meu motorista de caminhão, que ensaiei telefonar. uma cerveja só.
e agora me encontro procurando motim. me vejo no espelho, quando ofereço salvo conduto pra aventuras. era mesmo eu que anunciava que amor não se guarda?
segunda, sempre tem alguma coisa fechada
legal é usar a moto
saimos depois do almoço, paramentei minha bolsa com penduricalhos, o mosquetão quarda as chaves, a bolsinha o celular, dentro da bolsa querendo criar confusão, uma banana, um yakut, uma água e um iogurte.
como vou falar do que não tenho aqui?
depois da primeira frustração buscamos uma memória,
um passeio tímido com algumas árvores,
uma pouco de sentado, fotos, e vazios
fomos adiante, e passamos por uma represa.
as represas redimem são paulo, o sol estava forte mas não cáustico.
passeamos por estrada de terra, fomos longe, ao todo cem kilômetros.
na represa paramos a beira dágua
depois de cairmos da moto tentando subir numa ladeira de mato e lama que ia dar num nada
não comi banana, não ofereci derivados de leite.
a luz estava linda, ventava, mas era agradável.
passamos algum tempo ali, num cenário muito pouco romântico,
o reflexo da luz nas ondulações do reservatório davam razão a aquela distância,
uma árvore destruída por um ráio, e um cenário desolador de desrespeito com a beira do lago, bacias de barro ofertadas abandonadas perdidas, restos de velas de todas as cores, pixações de amor.
pensei que a árvore, o ráio, as oferendas se pertenciam
ela lê e eu dirijo a moto
ela também dirije a moto
como vou aprender a ler?
em casa me lembro da madrugada da segunda a tv pelas costa falava de narciso e eco.
alí encenamos perfeitamente, me lembro de ter me sentido ameaçado pela promeça que o ráio fazia a exitência, ali eu escapei de virar pedra.
e voltei pra casa, gostaria de ter dormido no meio do mato, mas estalamos os dedos e tomamos uma cerveja, contei de meu motorista de caminhão, que ensaiei telefonar. uma cerveja só.
e agora me encontro procurando motim. me vejo no espelho, quando ofereço salvo conduto pra aventuras. era mesmo eu que anunciava que amor não se guarda?
1 Comments:
Velho,
Gostei de saber que você voltou a usar isso aqui. Beijo grande.
Dado
Ps: Vou olhar o que você anda escrevendo
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