Friday, December 07, 2007

a dança dos leques/mijada de ouro

do domingo pra segunda sonhei que era perseguido pela polícia política, era praça de casa forte, e eu estava acompanhado de um homem e uma mulher, não me lembro bem quem. uma brasília branca nos vigiava, dentro, dois homens. lembra? na década de setenta a polícia tinha bigode e cabelão. Os caras não tinham, eram médios, pardos, grandes, camisa de tecido, calsa jeans, classe média baixa, revolver trinta e oito.
eu e meus colegas entramos naquela rua que sai da praça dando a curva pra desessete de agosto. Nesse momento a brasília nos abordou, saquei um trinta e oito cano curto que tinha e disparei. Mas as balas não faziam efeito. Depois pensando, já acordado, concluí, as balas eram velhas, bala velha as vezes ficam assim, explodem sem força, mofadas.

ai, hoje, depois de uma noite de sono intranquilo, vou ao banheiro estarrecido, mijei, e mijei muito, depois de tomar minha dose de urinoterapia. Eu tinha sonhado que mijara e mijara muito, que usa mijar no mais que perfeito tem direito de repetir impunimente, mijara. Devia ser bairro novo, janga, uma dessas práias que me dão calafrios da infância. estavamos esperando que a motocicleta fosse consertada, não me lembro por que. e uma vontade enorme de mijar, me fez mijar ali, na aréia da práia, de costas pra rua, ao lado do coqueiro, atrás de uma roda de moto escorada na árvore, mas pouco desfarçadamente atrás da roda, a vista de meu mecânico e de minhas companheiras.

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